A história do #ProtagonistaCatólicaSC de hoje é muito especial! Inteligente, perspicaz, líder, culto, visionário, saudoso e presente na comunidade: esses são apenas alguns dos inúmeros atributos utilizados para definir o Padre Elemar Scheid.

Ele é tão especial aqui na Católica SC que, em sua homenagem, a biblioteca do câmpus em Jaraguá do Sul leva o nome dele. Além da biblioteca, desde 2018, sua marca também está gravada na rua de número 1.492, localizada na Planta do Quadro do Perímetro Urbano, no bairro Jaraguá Esquerdo. 

Vamos conhecer um pouco dessa história incrível?

A trajetória do Padre Elemar 

A história por trás desses adjetivos começou no dia 17 de janeiro de 1936, quando Germano José Scheid e Amália Endler Scheid tiveram um filho em Lajeado (RS). Na trajetória como seminarista e estudante de filosofia, o Padre Elemar Scheid deixou a sua marca também em Santa Catarina, com passagens por Corupá e Brusque, a partir da década de 1940.

Completou sua formação teológica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma na Itália, e foi ordenado presbítero em 23 de dezembro de 1961 durante o pontificado de João XXIII. Em 29 de julho de 1962, celebrou as primícias sacerdotais, em Três Passos, onde morava sua família.

Em 1963, as histórias do padre Elemar e de Jaraguá do Sul começam a se desenvolver em sinergia. Esse foi o ano em que o líder iniciou sua atuação como vigário-coadjutor na Paróquia São Sebastião, Jaraguá do Sul/SC e fundou o Grêmio da Juventude, junto a essa Igreja Matriz. 

O movimento reunia jovens para estudar, encenar peças de teatro e praticar esportes. A iniciativa foi embrionária, inclusive, do Grêmio Esportivo Juventus, do qual o líder religioso (apaixonado por futebol) era um dos fundadores, além de ser apoiador, articulador nas contratações de jogadores e como exímio advogado, pois tinha também a formação em Direito (OAB).

No ano seguinte, foi transferido para Taubaté/SP, onde passou a exercer funções no magistério, como pároco e responsável pela Pastoral Universitária. Em 1966, retornou para Santa Catarina, como pároco e professor no Colégio São Luís, pertencente aos Irmãos Maristas das Escolas, no Colégio Divina Providência, das Irmãs da Divina Providência e em instituições de ensino superior de Blumenau/SC (FURB). 

Preocupado com a educação da juventude e o desenvolvimento econômico local, somou forças com lideranças locais para a criação da FERJ, (Fundação Educacional Regional Jaraguaense), pioneira no ensino superior da cidade. A FERJ, mantenedora do Centro Universitário Católica de Santa Catarina, uma instituição comunitária sem fins lucrativos, foi instituída pela Lei Municipal nº 439/73, de 31 de agosto de 1973. 

Além disso, fundou e lecionou, na Faculdade de Estudos Sociais, no primeiro curso oferecido em 1976. Atuou como Juiz do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Florianópolis/SC e, em 1978, foi transferido, novamente, para São Paulo, a fim de atuar como conselheiro – provincial da Congregação dos Padres Coração de Jesus, deixando a direção da FERJ aos cuidados da professora Carla Schreiner. Ufa, haja história, né? 

Continuando a sua jornada 

Em 1980, ele foi chamado para assumir a reitoria do Colégio Internacional Padre Leão Dehon, em Roma, onde permaneceu até setembro de 1983. Em novembro de 1983, retornou ao Brasil como pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus no Méier (RJ) e coordenador do Setor de Animação da vida dehoniana do Rio de Janeiro. Em abril de 1988, foi indicado e nomeado membro do conselho-provincial e, no final de 1989, o Governo-Geral o nomeou membro do conselho do comitê de Animação Missionária da Congregação. 

Em 1992, recebeu a nomeação para ser pároco, superior e tesoureiro-local, da Paróquia São Luiz Gonzaga, de Brusque/SC. Preocupado em sempre buscar o conhecimento, participou de um curso de Renovação Teológica, em Madri, Espanha. 

Em 1995, retornou a São José dos Campos (SP), como vigário-coadjutor na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, do Parque Industrial, e lecionou Missiologia, no Instituto Teológico em Taubaté (SP). Em 14 de dezembro de 1998, teve sua trajetória interrompida por um câncer. Mas até hoje, o seu legado permanece vivo nos inúmeros corações, instituições, cidades e países em que impactou ao longo de sua intensa e significativa vida.

Uma exemplo de história

Toda a sua trajetória foi marcada pela missão e espiritualidade do Coração de Jesus, exercendo seu apostolado como homem de fé e visionário do seu tempo, além de plantar a semente do saber, no sentir e no agir, buscando a transformação de um mundo mais humano e fraterno. Sempre acreditou que a sociedade se transforma, mediante o acesso à educação para todos. 

Sua presença foi marcante na vida dos jaraguaenses na década de 70, implementando a educação integral e harmônica. Ele foi um verdadeiro líder transformador, testemunhando as virtudes da fé, da esperança e da caridade.

Sua memória continuará sempre imortal e se traduz nos ambientes de nossa cidade, como sacerdote, professor e líder comunitário. Histórias como a do Padre Elemar traduzem o verdadeiro significado da palavra dedicação, fé e amor! 

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Nos encontramos no próximo blogpost! ? 

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