Acadêmicos, professores e pessoas da comunidade que realizam ações voltadas a pacientes com esclerose múltipla estão convidadas a participar do Prêmio Fabiane Carvalho Miranda, criado pela Asociación Colibrí de Esclerosis Múltiple de Santa Pola, em colaboração com a Universidad Miguel Hernández de Elche, na Espanha. Os interessados podem inscrever as iniciativas até o dia 30 de junho.

Podem participar da premiação pessoas físicas de qualquer parte do mundo que tenham realizado atuações relevantes para melhorar a integração e a qualidade de vida das pessoas com esclerose múltipla, ajudando-lhes a superar suas limitações físicas, económicas e sociais. Para serem aprovadas, os trabalhos devem ter sido promovidos entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015.

O ganhador do concurso receberá um prêmio de 1.000 euros. O projeto será julgado, principalmente, por sua natureza inovadora. Também será considerada a universalidade da proposta, ou seja, características que possibilitem sua implementação em diferentes situações. A cerimônia de premiação ocorrerá em setembro, em Santa Pola.

As propostas devem ser enviadas para os e-mails acemsantapola@gmail.com ou premiofabianemiranda@umh.es, indicando no assunto da mensagem “Prêmio Internacional Fabiane Carvalho Miranda”. Outras informações podem ser obtidas no site www.acemsantapola.org.

O edital do prêmio pode ser acessado aqui.

O que é Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.

A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como, por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que, atualmente, 35 mil brasileiros tenham a doença.