Entre esta terça e sexta-feira, ocorre a Avaliação Global da 2ª e 4ª fase do curso de Biomedicina, na unidade de Joinville. Durante as atividades, os acadêmicos realizam apresentações de meia hora sobre algum tema relacionado à área, utilizando os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre.

Os temas principais falam sobre a saúde e sua relação com as disciplinas fundamentais que formam a base do conhecimento médico, como Processos de Vacinação e Saúde, Poluição Ambiental e seus efeitos nos sistema respiratório, e outros de interesse de toda a população. Os trabalhos são avaliados por uma banca composta por professores que ministram as disciplinas nas fases correspondentes. Nesta edição, serão apresentados 16 trabalhos que serão divulgados para todos os outros acadêmicos da Católica na forma de posters.

Na segunda-feira, foram apresentados 15 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC II – Etapa de Socializações) dos acadêmicos da 6ª fase. O coordenador do curso de Biomedicina da Católica de Santa Catarina, Ricardo Tramonte, explica que a graduação prevê a apresentação de um TCC por semestre a partir da 5ª fase para que os alunos obtenham a aprovação.

Tramonte destaca que a Avaliação Global é um preparatório para a apresentação do trabalho final do curso, no 8º semestre.

Acadêmicos da 6ª fase de Biomedicina apresentam Trabalhos de Conclusão de Curso

Um dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) da 6ª fase apresentados na segunda-feira foi desenvolvido pelas acadêmicas Tanara Arenhart e Bárbara Magagnin Moreira, ambas com 20 anos. O tema é “Incidência de Leucemias nos Últimos 5 Anos no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria e Associação da Mais Incidente com Fatores Relacionados”.

A etapa apresentada na segunda-feira por Tanara e Bárbara foi a segunda fase da pesquisa iniciada em abril deste ano. Elas avaliam as causas que podem estar relacionadas com a Leucemia Linfóide Aguda, que é o tipo mais comum em crianças no Brasil.

Tanara explica que o objetivo é descobrir se este tipo de leucemia ocorre apenas por questões genéticas ou se há outros fatores que contribuem – como o uso de álcool e drogas pela mãe durante a gravidez, o peso do bebê na hora do nascimento, alterações cromossômicas na criança ou aborto sofrido anteriormente pela mãe. “Esses fatores são citados em vários artigos sobre o assunto”, comenta.

No próximo semestre, as acadêmicas vão começar o levantamento de dados no hospital por meio de prontuários médicos de crianças entre zero e 17 anos que tiveram a doença. “Quanto mais os profissionais de saúde souberem sobre a doença, mais fácil será prevenir”.