Na manhã da última quarta-feira (18), cerca de 20 alunos participantes do Projeto Lutar Pela Vida, do bairro Aventureiro em Joinville visitaram a estrutura da 9ª Edição da Feira do Livro da maior cidade do Estado. Eles foram acompanhados pelas professoras Elisangela Socorro Teodoro e Mere de Souza. Outras turmas do projeto, que conta com 80 alunos também visitarão o evento durante essa semana.
As crianças tiveram a oportunidade de conhecer os stands e a diversidade de gêneros literários expostos na feira, além de se divertirem com mágicos, contação de história e com os equipamentos e jogos da sala de ciências e espaço de lazer.
O pequeno Guilherme Ribeiro de Lima, de 9 anos estava ansioso para conhecer a Feira e adquirir um livro de literatura infantil. “Eu gosto bastante de ler e ver as figuras do livro”, confirmou o aluno que levou pra casa um gibi da Turma da Mônica.
A professora e coordenadora do Projeto Lutar Pela Vida, Elisangela comentou que essa é uma oportunidade para estimular os alunos a lerem e buscarem conhecimento. Ela explicou que algumas atividades pedagógicas do projeto social estão ligadas a leitura e a escrita. “Os alunos escrevem textos e redações de tudo que participam como palestras e visitas”, comentou.
Sobre o Projeto Lutar Pela Vida
O Projeto Lutar Pela Vida é desenvolvido pela Católica de Santa Catarina em parceria com a ADIPROS (Associação Diocesana de Promoção Social de Joinville) e tem como objetivo, oportunizar a inclusão social pelo esporte e fortalecer valores de cidadania e solidariedade, por meio da prática de karatê e palestras orientativas que ajudam na preparação para a vida.
Carlos Damer, que trabalha como motorista e mora no bairro Aventureiro há mais de 10 anos, inscreveu seu filho, Carlos Gabriel de 6 anos, em fevereiro no projeto, e diz estar muito satisfeito. “O Gabriel gosta bastante de participar das aulas de karatê e estar junto dos amigos. Ele é muito dedicado e isso tem sido muito bom para ele aprender o esporte”, finalizou o pai orgulhoso.
Já Guilherme Ribeiro, está desde o início no projeto social e já aprendeu bem uma das lições mais importantes. “Nós aprendemos a nos defender, não ter espírito de agressão, não brigar e ter respeito com os outros”, destacou o karateca mirim.