O público lotou o auditório da Católica de Santa Catarina para prestigiar o Bate-papo Diferente – Carreira e Mercado de Trabalho, na quarta-feira. O evento contou com a presença de Fharida Kalinke, professora da Católica de Santa Catarina e consultora na Linky Gestão de Pessoas e Processos, de Jaraguá do Sul, e Antônio Clodoaldo de Azevedo, gerente de Recursos Humanos na empresa jaraguaense Duas Rodas Industrial. O bate-papo foi mediado pela jornalista Renata Seliprim.
O evento, em formato de talk show, trouxe aos acadêmicos da Instituição e ao público em geral uma conversa descontraída sobre o perfil dos profissionais procurados pelas empresas da região, as dificuldades mais comuns para quem deseja iniciar no mercado de trabalho, planejamento de carreira, currículo, entre outros assuntos.
Antônio destacou que as empresas buscam preencher seu quadro com profissionais que se identificam com os valores da organização. Ressaltou que, num mercado cada vez mais competitivo, as companhias estão atrás de funcionários que gerem resultados.
“Não é só o tempo de casa que diz se o funcionário é bom, mas o resultado que ele traz para a empresa. Por isso, é importante não se acomodar e sempre aprender coisas novas”, orientou o gestor, que contabiliza 30 anos de experiência na área de RH.
Sobre a escolha da carreira, a professora Fharida comentou que a principal dica é fazer o que se gosta. “A partir do momento que você se identifica com o que faz, será uma pessoa produtiva nessa área. Não busque uma carreira por dinheiro. Quanto tempo é possível permanecer num trabalho que não se tem afinidade? ”, pontuou.
GERAÇÃO Y
Fharida e Antônio também destacaram que os gestores devem estar preparados para trabalhar com a Geração Y – que tem facilidade de lidar com novas tecnologias e de realizar múltiplas tarefas. Um dos desafios das lideranças é dar feedback aos jovens funcionários, para saberem o que podem melhorar na rotina de trabalho.
Os convidados também orientaram os jovens a evitarem fotos e comentários exagerados nas redes sociais, pois elas tornaram-se ferramentas importantes para as empresas selecionarem candidatos. “As redes sociais terão um impacto cada vez maior nas organizações e serão preponderantes em alguns segmentos profissionais”, acrescentou Antônio.
