Peças utilizando como linguagem esculturas em cimento celular e madeira formam a exposição “Conversas e essências”, apresentada na Bibioteca Padre Elemar Scheid, no câmpus de Jaraguá do Sul do Centro Universitário – Católica de Santa Catarina até o dia 23.
 
Participamam da exposição alunos do curso de artes visuais do PARFOR – Plano Nacional de Formação de Professores, programa nacional implantado pela CAPES em regime de colaboração com as secretarias de Educação e com Instituições de Ensino Superior (IES).
 
A visitação é gratuita de segunda a sexta-feira 8 às 22 horas e aos sábados das 8 às 12h. A biblioteca está localizada a Rua dos Imigrantes, 500, Vila Rau. Informações pelos telefones (47) 3275-8253 e 3275-8233.
 
Integram a mostra Eliane Baum, Luciana Radke, Simoni da Silva, Carlos Alberto Fischer, Fábio Klement, Lisângela Ribeiro e Déa Maffezzolli. Os trabalhos foram executados na disciplina de escultura, sob a coordenação da professora Linda Poll.
 
O curso é dirigido a professores que estão em sala de aula e não possuem graduação de artes. É organizado pela Univille com parceria da Católica com o patrocínio da CAPPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foi concentrado em Jaraguá para atender aos professores das cidades próximas, facilitando o deslocamento. A turma iniciou em 2010 e as aulas acontecem na sexta a noite e no sábado o dia todo.
 
Os trabalhos mostrados foram executados pelos alunos que não tinham conhecimento nenhum de escultura. Inicialmente foi feito um trabalho com sucata para experienciar as questões de espaço, volume, composição. Logo após foi feito um trabalho em cimento celular e por último um em madeira exigindo um esforço maior e um desafio aos alunos já que o material é um pouco mais resistente. Foi estudada a tridimensionalidade do objeto escultórico assim como as dificuldades na sua execução.
 
“Quando observamos uma escultura, notamos a inércia, de um artefato figurativo ou não. Podemos até imaginar que não há diálogo, mas existe sim a conversa, e não é um diálogo qualquer, acontece uma relação com a essência. Dependendo do material utilizado, concreto celular, madeira ou espuma, a frieza do elemento sobressaise a realidade. Na exposição podemos fazer uma alusão de nossas vivências sociais e comportamentais, uma busca e o encontro criativo entre essência e existência, diálogo permanente em nossa vida”, explica Déa Maffezzolli sobre a mostra.